Desenvolvida pela Embrapa Trigo e lançada em 2006, o BRS 264 , é certamente a variedade mais famosa, pois foi amplamente utilizada durante toda a fase de expansão mais recente do trigo no Cerrado.
Isso em razão da sua excelente qualidade industrial, sendo a preferida dos moinhos, e também por sua excelente produtividade, e ainda costuma ser a mais plantada e é a referencia para toda nova variedade a ser lançada.
O grande problema é a grande suscetibilidade à brusone. Em anos de grande incidência, ou se plantada fora da janela adequada ela tende a ser muito afetada.
Seu ciclo é super precoce, com espigamento em 40 dias e maturação em 110 dias. Apresenta altura média de planta de 90 cm, moderada resistência ao acamamento, espiga aristada e fusiforme, o grão classificado como vermelho e duro.
Deve ser segregado para obter melhor ganho comercial.
Essa cultivar, desenvolvida para o cultivo trigo sequeiro no Cerrado, apresenta ciclo precoce, classe comercial pão e estabilidade na produção de farinha, com boa aceitação pelo mercado.
Tem uma das melhores performances em períodos de stress hídrico. É adaptada para plantio na região IV de VCU que abrange DF, GO e MG.
As principais características são ciclo precoce (com variação de 50 a 60 dias para a duração do subperíodo da semeadura ao espigamento, enquanto a duração do ciclo total pode variar de 110 a 120 dias, dependendo do local e da altitude onde for cultivada). A altura média das plantas é de 90 cm, sendo resistente ao acamamento e suscetível ao crestamento.
O grão é de coloração vermelha e se caracteriza por ser resistente à germinação e à debulha em pré-colheita. É moderadamente suscetível à brusone.
Desenvolvido pela Biotrigo, o Duque tem ciclo precoce, destacando-se por a variedade com maior tolerância à brusone hoje disponível, sendo a referência nessa questão.
Justamente por isso, é bem recomendada para abertura de plantio (mais cedo) em várias localidades.
É um trigo branqueador, o que costuma ser valorizado pelos moinhos, no entanto deve ter seu mercado acompanhado.
As principais características são ciclo precoce com ciclo total por volta de 110 dias, estatura média, podendo ser usado no sequeiro ou irrigado.
Seu ponto de atenção é quanto à boa fertilidade que se exige para performar bem e a obrigatoriedade em segregá-lo das demais variedades, do contrário ele perde todo o seu valor comercial e sua liquidez fica comprometida.
Desenvolvido pela Biotrigo com ênfase no Cerrado, o ATON tem boa performance de panificação, e boa tolerância à brusone de espiga.
Seu ciclo médio se completa por volta de 125 dias, performando bem no sequeiro e irrigado. Suscetibilidade às Manchas Foliares, sendo importante o uso de fungicida preventivo e o tratamento de semente.
Seu ponto de atenção é quanto à cor naturalmente mais escura, ainda mais em anos mais secos. Assim como as demais, tem boa aceitação pelos moinhos, mas vale ter seu mercado acompanhado.
Também da Biotrigo, já é encontrada em mais regiões do Brasil. Pode ser plantado no irrigado e no sequeiro (indicado em áreas acima de 800m) e tem boa tolerância à brusone na espiga.
É uma variedade aprovada pelos moinhos como adequada para panificação, e tem cor melhor que o Aton. De toda forma, importante ter seu mercado acompanhado para confirmar sua performance industrial nas próximas safras.
Tem ciclo precoce, boa tolerância à brusone e média para manchas foliares.
Desenvolvida pela ORS Sementes, o Feroz tem bom desempenho industrial, gerando uma boa farinha para panificação. Tem boa adaptabilidade ao clima, podendo ser cultivado em diversas regiões.
Performa bem com stress hídrico comparado às demais, e é indicado para o sequeiro. Tem boa tolerância à brusone e manchas foliares.